Em face da anunciada candidatura do Sr. Dr. José Eduardo Bettencourt à Presidência do Sporting Clube de Portugal, é emitido o seguinte comunicado:
1. Apresentei a minha candidatura oficial à Presidência do conselho Directivo do SCP no passado dia 7 de Maio, com um programa abrangente, que preconizava um Sporting Global, consubstanciado por uma missão de conciliar vontades em prol do desporto e da sustentabilidade financeira, assegurando um Clube gerido com base nos supremos critérios éticos da gestão e dos procedimentos, com respeito e transparência para com os Sócios;
2. Foram apresentadas, para alem dos temas centrais da prossecução do plano de sustentabilidade financeira e da continuidade da aposta nas virtudes da formação, inúmeras ideias inovadoras, baseadas nas melhores práticas existentes noutros países, que permitissem a aproximação dos Sócios ao Clube e um grande incremento das receitas actuais;
3. Foi também apresentada a grande aposta na marca “Sporting” e a sua internacionalização, bem como o apoio às actividades financeiramente viáveis de ecletismo;
4. Foi sempre referido por mim que não se tratava de uma candidatura de continuidade, mas sim uma aposta num modelo diferente de governação, alicerçado numa equipa de gestão nova, profissional, conjugando referências que deram provas de enorme competência e sucesso no passado;
5. Foi, igualmente, sempre referido por mim que só me candidataria após a confirmação pública e privada de que os Srs. Drs. Filipe Soares Franco, Miguel Ribeiro Telles e José Eduardo Bettencourt não o iriam fazer, o que de facto se verificou;
6. Entendeu o Sr. Dr. José Eduardo Bettencourt, que se encontram, agora, reunidas todas as condições para rever essa sua posição;
7. Em face desta candidatura, entendo que devo ter uma posição totalmente coerente com a que defendi desde o princípio, pelo que, pelo respeito que o Sporting me merece, não posso nem devo manter a minha presença neste processo eleitoral;
8. Agradeço a toda a equipa que esteve comigo desde a primeira hora e a todos os que apoiaram, acarinharam e entusiasmaram a minha candidatura;
9. Estarei sempre disponível para trabalhar e me envolver, com o coração e a razão, pelo Clube a que pertenço e que vivo intensamente desde que nasci.
Pedro Pinto Souto
O SCP, maior clube português em troféus conquistados nos seus 100 anos de história, atravessa um dos períodos mais conturbados da sua vida: falta de títulos na sua modalidade principal – o futebol, dificuldades económicas e financeiras, bipolarização dos seus sócios, excessiva mediatização dos seus conflitos, guerras passadas por acordos e desacordos pelas opções estratégicas tomadas pelos sucessivos conselhos directivos.
Um clube existe para promoção do desporto, para servir emoções, para juntar causas, para nos fazer esquecer tristezas e nos realçar bons momentos de vivência.
É evidente que na sociedade actual, e com o nível económico que, principalmente, o desporto-rei atingiu através das receitas que o seu mediatismo gera e do seu orçamento de despesas que tantos interesses desperta, encontramos uma adulteração dos princípios criadores. Estamos em face de uma deturpação, gerada pelo homem, que já não serve o homem, tal como os “mandamentos” constantemente adulterados e que são interpretados à luz dos tempos, sendo no entanto, para os que acreditam, intemporais.
Deixemos o passado, e falemos do futuro. Que caminho tem um clube desportivo? Encontro o seguinte : ter condições para subsistir, juntar pessoas com um objectivo, ou mesmo um “gozo” comum, servir os praticantes e promover vaidade.
Chega de “eu acho que…”, chega de “não concordo com…”, chega de “ele quer porque…”. O que todos devemos querer é defender o referido caminho, desinteressadamente, possibilitando a continuidade do nosso Sporting e permitindo Alegria, que é a palavra-chave.
O actual conselho directivo, eleito de acordo com as regras estatutárias do nosso clube, traçou um plano de viabilidade financeira, traçou um plano desportivo, traçou um plano organizacional. Confiámos e já não confiamos? Não os elegemos nós maioritariamente para um mandato? Como em qualquer democracia, cabe agora aos sportinguistas avaliar o trabalho desenvolvido, estar ou não de acordo com as propostas apresentadas e com os resultados conseguidos, e retirar as suas conclusões.
Mas ninguém apaga o passado, aliás em qualquer balanço empresarial os saldos das diversas contas de activo e passivo transitam com os exercícios. A situação é a que existe, ponto!, com situações boas e menos boas, destacando-se pela positiva a extraordinária escola de formação que temos, o nosso magnifico estádio, a nossa história de sucesso, e pela negativa os curtos sucessos no futebol e as nossas dificuldades financeiras.
Vamos a isto: temos uma grande marca – “Sporting”, temos a melhor massa associativa do mundo, temos criatividade, temos vontade, temos “coragem”. Vamos juntar tudo isto a uma missão em prol do desporto e da sustentabilidade, assegurando um clube economicamente viável, gerido com base nos supremos critérios éticos da gestão e dos procedimentos, com respeito e transparencia para com todos os seus sócios.
Para tal, façamos renascer o nosso Sporting, com Esforço, Dedicação, Devoção e Glória, enfim, um “Sporting Global”, um Sporting que os Sportinguistas merecem.
Pedro Pinto Souto
Um clube existe para promoção do desporto, para servir emoções, para juntar causas, para nos fazer esquecer tristezas e nos realçar bons momentos de vivência.
É evidente que na sociedade actual, e com o nível económico que, principalmente, o desporto-rei atingiu através das receitas que o seu mediatismo gera e do seu orçamento de despesas que tantos interesses desperta, encontramos uma adulteração dos princípios criadores. Estamos em face de uma deturpação, gerada pelo homem, que já não serve o homem, tal como os “mandamentos” constantemente adulterados e que são interpretados à luz dos tempos, sendo no entanto, para os que acreditam, intemporais.
Deixemos o passado, e falemos do futuro. Que caminho tem um clube desportivo? Encontro o seguinte : ter condições para subsistir, juntar pessoas com um objectivo, ou mesmo um “gozo” comum, servir os praticantes e promover vaidade.
Chega de “eu acho que…”, chega de “não concordo com…”, chega de “ele quer porque…”. O que todos devemos querer é defender o referido caminho, desinteressadamente, possibilitando a continuidade do nosso Sporting e permitindo Alegria, que é a palavra-chave.
O actual conselho directivo, eleito de acordo com as regras estatutárias do nosso clube, traçou um plano de viabilidade financeira, traçou um plano desportivo, traçou um plano organizacional. Confiámos e já não confiamos? Não os elegemos nós maioritariamente para um mandato? Como em qualquer democracia, cabe agora aos sportinguistas avaliar o trabalho desenvolvido, estar ou não de acordo com as propostas apresentadas e com os resultados conseguidos, e retirar as suas conclusões.
Mas ninguém apaga o passado, aliás em qualquer balanço empresarial os saldos das diversas contas de activo e passivo transitam com os exercícios. A situação é a que existe, ponto!, com situações boas e menos boas, destacando-se pela positiva a extraordinária escola de formação que temos, o nosso magnifico estádio, a nossa história de sucesso, e pela negativa os curtos sucessos no futebol e as nossas dificuldades financeiras.
Vamos a isto: temos uma grande marca – “Sporting”, temos a melhor massa associativa do mundo, temos criatividade, temos vontade, temos “coragem”. Vamos juntar tudo isto a uma missão em prol do desporto e da sustentabilidade, assegurando um clube economicamente viável, gerido com base nos supremos critérios éticos da gestão e dos procedimentos, com respeito e transparencia para com todos os seus sócios.
Para tal, façamos renascer o nosso Sporting, com Esforço, Dedicação, Devoção e Glória, enfim, um “Sporting Global”, um Sporting que os Sportinguistas merecem.
Pedro Pinto Souto
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